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O que seria da história da humanidade sem os revolucionários? Aqueles obstinados seres que, por um ideal, enfrentam a tudo e a todos, nadando contra a corrente, sendo chamados de malucos, até o dia em que provam, na prática, suas teorias e, de malucos, passam a ser reconhecidos como gênios. Poderíamos citar centenas de exemplos na história, na política e na ciência, mas, como o nosso foco aqui são as artes marciais, vamos nos ater a três homens: Mayeda, Gracie e Machida.
No início do século passado, quando a grande maioria dos praticantes de Jiu-Jitsu no Japão enfatizavam a esportização da modalidade, iniciada com Jigoro Kano, Mitsuyo Mayeda Koma partiu pelo mundo fazendo desafios e mostrando a eficiência da mais completa arte japonesa em desafios e combates reais. Vale lembrar que como faixa preta de Jigoro Kano, Mayeda poderia ter ficado no Japão ensinando Judô e ganhando bem por isso, mas preferiu o caminho mais difícil até, finalmente, depois de centenas de desafios pelo mundo, chegar a Belém em 1916.
Mesmo tendo ensinado sua arte a centenas de alunos durante sua peregrinação marcial pela Europa e Américas, não é exagero dizer que talvez o Jiu-Jitsu estivesse extinto se não fosse o encontro entre Koma e outro obstinado, Carlos Gracie, que com a ajuda de seu irmão Hélio e dezenas de filhos transformou e difundiu os ensinamentos do japonês para o mundo por intermédio do Jiu-Jitsu e do Vale-Tudo, por intermédio do UFC, nesta que é considerada a maior revolução da história das Artes Marciais. Em 1968, quando o Jiu-Jitsu dos Gracie já era reconhecido por sua eficiência no Brasil e já começava a ser exportado, outro japonês cruzou o mundo e iniciou outra revolução silenciosa em nosso país, que logo teria reflexos no mundo das Artes Marciais, Yoshizo Machida.
Com 21 anos e apenas duas mudas de roupa, Yoshizo não só implantou seu Karate como se casou com uma brasileira e com ela teve quatro filhos. Por intermédio de um deles, Lyoto, os Machida agora vêm revolucionando também o MMA. Assim como Royce Gracie transformava os oponentes em crianças no chão, Lyoto vem fazendo o mesmo com seus oponentes em pé, tendo conquistado o cinturão mais disputado do mundo após dois nocautes fulminantes. Para produzir nossa matéria de capa desta edição, fomos a Belém conhecer de perto a história do revolucionário Machida e seu campeão Lyoto, e o resultado deste dossiê completo você acompanha na Revista TATAME #162, que chegará às bancas de todo o Brasil na segunda-feira com mais matérias imperdíveis.
UMA ENCRUZILHADA PARA O JIU-JITSU
Os principais campeonatos de Jiu-Jitsu sempre trazem novidades. Novas posições, finalizações incríveis, guardas intransponíveis... E é justamente uma guarda que tem tirado o sono de muitos lutadores. Apresentada ao mundo pelos faixas-pretas Bruno Frazzato, Rafael e Guilherme Mendes, a guarda 50-50 (ffity-fifty) vem gerando muita polêmica nos campeonatos da arte-suave. Alguns apontam como evolução, outros como amarração, por isso fomos atrás dos principais nomes do Jiu-Jitsu para entender a fundo esta guarda. De quebra, produzimos um treino aberto com Bruno Frazatto e os irmãos Mendes, ensinando a posição.
Para os fãs da arte-suave, a TATAME deste mês traz também um bate-papo exclusivo com o general da Alliance, Fábio Gurgel, que comentou a reestruturação da equipe, que conquistou o tetracampeonato mundial em 2009, o crescimento do Jiu-Jitsu, os problemas com a arbitragem, o atual panorama da arte suave, com cada vez menos finalizações nas finais de Mundial, a formação de novos talentos e muito mais.
PAULÃO VENCE O PRIMEIRO ROUND CONTRA A DEPRESSÃO
Pisando novamente nos ringues japoneses após uma luta irreconhecível no WEC, Paulão Filho fez o que sabe de melhor: finalizar. Desbancando o striker Melvin Manhoef com um arm-lock em pouco mais de dois minutos, o faixa-preta salvou a pátria no Japão e deu mais um passo para derrotar a depressão. Numa matéria imperdível, conversamos com Paulão, os pais do casca-grossa e seu psicólogo, João Alberto Barreto, que festejaram o triunfo do carioca.
De volta ao ocidente, a TATAME foi atrás de um dos maiores nomes do MMA mundial. Campeão meio-médio do UFC, o canadense Georges St. Pierre atendeu a TATAME após dominar Thiago “Pitbull” e abriu o jogo sobre a vitória, os planos para o futuro, um possível desafio contra Anderson Silva, tentando abocanhar mais um título no Ultimate, e sua relação com o Brasil. “Vou voltar ao Brasil neste verão, com certeza... Eu gosto do Brasil... O Brasil tem as mulheres mais bonitas do mundo”, disse o canadense, arriscando algumas frases em português.
Aquecendo as turbinas para uma das lutas mais aguardadas dos últimos tempos, desconstruímos Rodrigo “Minotauro” e Randy Couture na prévia do duelo, que acontece no dia 29 de agosto, e fomos atrás da opinião de especialistas, lutadores, amigos e treinadores, que comentaram o combate e apontaram os melhores caminhos para Minotauro voltar ao topo do Ultimate.
Clique aqui e confira tudo o que a TATAME #162 traz para você. Para receber o melhor do mundo da luta no conforto da sua casa, cliqueaqui e assine a Revista TATAME. Se você é assinante, aproveite as regalias da área do assinante e leia, agora mesmo, a edição 162 da TATAME na íntegra. Clique aqui e acesse a área feita especialmente para você no site TATAME.
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