By Erik Engelhart
Photo Josh Hedges
After Murilo Bustamante moved out to United States to invest on BTT, Eraldo Paes and Sérgio Babú stayed on the command of MMA part on the branch in Rio de Janeiro
What have changed after Murilo went to invest on United States
Actually we work in a team, that’s something that’s still happening. We keep in touch by radio, so it’s like if he’s here, but something always change. Before, the train here wasn’t divided by days, but nowadays Babú commands the trains on Mondays, me on the Wednesdays and on Fridays we’re together on the trains. We always talk before to avoid discussions, we work as a team, but each one commands the trains on his day and it make our work easier here. Our vision of train is basically the same, but we know the matter of work Wrestling and Boxing, that’s why we hired experts on that.
Say a little about these professionals that contribute with MMA trains.
Wrestling is commanded by Antoine Jaoude, a renowned athlete and of of the best in Brazil
And how does it work this exchange with Murilo? People who stands here can easily arrange fights in America
Definitely, man, we’re in touch with people connected to events there, Who produce events in America
This end of year will be busy to BTT. What do you expect of Toquinho, against Lucio Linhares?
I’m studying well Lúcio, who’s a good athlete on the ground, has a developed Jiu-Jitsu. Fábio Gurgel is a great trainer and his fight standing up is not bad because He have an excellent size to category, he’s tall with long arms. He’s a dangerous guy, “infight” with him can be dangerous. We’re making a right work with Toquinho to have no mistakes on the fight. He’s recovered, he had an excellent recover, he’s training hard and ready to fight.
Do you think that the fact of Lúcio come from Jiu-Jitsu, strongest spot of Toquinho, will be an advantage?
Definitely, who doesn’t roll with Toquinho has no Idea of his strength, his explosion to attack. When Lúcio thinks that it’s good for him on the ground... I think it would be better if he stands up, but at the same time, Toquinho is developing the exchanging and he’s very aggressive. I think that he will show aggressiveness on this fight standing up, because he’s short and very good on the ground. We limited him on the exchanging, he’s Karate’s Black belt, He has total opening of the legs, has excellent kicks, but we’re careful and we want him exposed in the right way.
How do you analyze Toquinho on this category, one of the roughest on UFC?
Vitor (Belfort ) came now to warm the category, even because he wonFranklin Anderson Belfort and Anderson
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Eraldo aposta num Toquinho mais completo
Por Erik Engelhart
Foto Josh Hedges
Depois que Murilo Bustamante se mudou para os Estados Unidos para investir na BTT, Eraldo Paes e Sérgio Babú ficaram à frente da parte de MMA na filial no Rio de Janeiro. Eraldo, que é faixa-preta de Jiu-Jitsu e Luta Livre, contratou especialistas em Wrestling e Boxe para somar ao time de MMA, e os resultados tem sido visíveis. A TATAME bateu um papo com o casca-grossa, que falou sobre o intercâmbio que é feito com Bustamante na América, os compromissos de final de ano da equipe, a volta de Toquinho ao UFC, um balanço da equipe em 2009, contou como assumiu a Seleção Brasileira de Grappling, entre outros temas, que você confere na entrevista abaixo.
O que mudou depois que o Murilo foi investir na equipe nos Estados Unidos?
Na verdade, nós sempre trabalhamos em conjunto, e isso é algo que ainda vem acontecendo. Estamos sempre em contato via rádio, então acaba sendo como se ele estivesse aqui, mas sempre muda alguma coisa. Antigamente o treino aqui não era dividido por dias, mas hoje em dia o Babú comanda os treinos as segundas, eu nas quartas, na sexta estamos em conjunto no treino. Nós conversamos sempre antes para evitar discussões, trabalhamos em conjunto, mas cada um que comanda o treino no seu dia e isso facilitou bem o nosso trabalho aqui. A visão de treinamento que nós temos é basicamente a mesma, mas sabemos a importância do trabalho do Wrestling e do Boxe, por isso contratamos profissionais especializados nessa parte.
Fale um pouco desses profissionais que contribuem com o treino de MMA.
O Wrestling, quem está comandando é o Antoine Jaoude, um atleta renomado e um dos melhores do Brasil. Temos o Jeferson Tank, que comanda a parte do Muay Thai e inclusive já lutou no K-1, é um cara bem experiente tem uma visão ampla também sobre o MMA, por já ter praticado, assim como o Antoine, já são lutadores e tem uma noção muito boa do esporte. O pessoal que comanda o chão sou eu o Sérgio Babú e o Murilo, e a parte do Boxe quem comanda é o Fernando, que é um sócio do Cláudio Coelho, um cara que nós confiamos muito. Nossa equipe de MMA está muito bem servida.
E como funciona esse intercâmbio com o Murilo? A galera que se destaca aqui tem facilidade para arrumar lutas na América?
Com certeza, cara, estamos em contato com pessoas que são ligadas a eventos lá, que produzem eventos na América. O Murilo está fazendo um excelente trabalho lá, o histórico dele no Ultimate tem aberto portas para gente e agora vamos começar o trabalho de intercâmbio. Já mandamos o Bicudinho, ele foi e fez duas lutas, venceu uma e perdeu outra porque desmaiou, mas já tem luta marcada novamente, temos uma galera que está pronta pra ir e vamos mandar. Não vou citar os nomes ainda, mas está rolando esse intercâmbio para a galera ir conhecendo outros espaços, esse trabalho com os gringos já fazemos há muito tempo só tem a acrescentar.
Qual o balanço que você faz da BTT no ano de 2009?
Foi muito bom, estou muito feliz com os meus atletas porque eles conseguiram montar um planejamento de treino e estão seguindo a risca e isso só vai levar a eles a crescerem mais. O Toquinho, por exemplo, fez uma luta boa com um cara muito experiente e ganhou, o que foi muito importante pra gente. O Milton vem vindo em uma escala muito boa, teve duas lutas com vitória esse ano, voltou com chave de ouro, foi no ADCC e perdeu injustamente lá em uma luta que foi 0x0 e ele tomou uma vantagem negativa... A luta dele no Bitetti foi um show, muito movimentada. Eu já conhecia bem o Azevedo, já lutei com ele, foi excelente para o Miltinho.
Esse final de ano vai ser movimentado para a BTT. O que você está esperando da luta do Toquinho, contra o Lúcio Linhares?
Eu estou estudando bem o Lúcio, que é um atleta bom de chão, tem um Jiu-Jitsu bem desenvolvido. O Fábio Gurgel é um grande treinador e a parte em pé dele também não é ruim, porque ele tem uma excelente envergadura para a categoria, é um cara alto com os braços compridos. É um cara perigoso, o “infight” com ele pode ser perigoso. Estamos fazendo um trabalho certo com o Toquinho para não haver erro na luta. Ele está bem recuperado, a recuperação foi excelente, está treinando forte e já está na ponta dos cascos, pronto para lutar. Estamos desenvolvendo a parte de lapidação até o momento da luta.
Você acha que o fato de o Lúcio ser um atleta oriundo do Jiu-Jitsu, ponto mais forte do Toquinho, será uma vantagem?
Com certeza, o cara que não rola com o Toquinho não tem noção da força que ele tem, da explosão dele para atacar. Quando o Lúcio achar que está bom para ele no chão... Acho que seria melhor para ele ficar em pé, mas ao mesmo tempo, o Toquinho vem desenvolvendo a trocação e está muito agressivo. Acredito que nessa luta ele vá mostrar essa agressividade na parte em pé, por ele ser curto e muito bom de chão. Nós mesmo acabamos limitando ele na trocação, o cara é faixa-preta de Caratê, tem abertura total da perna solta excelentes chutes, mas temos cautela e queremos que ele se exponha da maneira certa.
Como você analisa o Toquinho nessa categoria, que é uma das mais duras no UFC?
Chegou o Vitor (Belfort) agora para dar uma aquecida na categoria, até por ter ganhado do Franklin daquela maneira, está com banca para disputar o título. O Anderson está vindo de uma luta excelente contra o Forest Griffin, onde mostrou uma superioridade incrível e as pessoas que pensam em fazer chão com ele e acham que vai ser fácil, já viram que não é tão simples, porque ele consegue trabalhar o chão de forma que se proteja, já mostrou isso contra o Thales. É bem complicado lutar com o Anderson. Acho que a luta entre o Belfort e o Anderson vai definir um pouco o rumo da categoria, vamos ver a negociação deles lá.
O que você acha que falta para a grande mídia abraçar o esporte?
Falta a TV aberta abraçar a ideia, botar no seu comercial. A TATAME faz um grande trabalho e nos divulga, mas a TV aberta ia dar um “up” nos patrocínios. Precisamos de patrocinadores como as empresas telefônicas, de outro meio e acredito que, quando aparecer no canal aberto, isso vai acontecer, empresas automobilísticas vão se interessar... Espero que esse mercado abra cada vez mais para que as empresas que não são do ramo se interessem em anunciar.
Como surgiu a oportunidade de estar à frente da Confederação Brasileira de Grappling?
Primeiro eu tive uma proposta do Doca, do Francis, do pessoal que trabalha lá na Confederação, Beto Leitão, e eles resolveram montar a Seleção de Grappling, onde os atletas vão ter que se credenciar através dos campeonatos. Se o cara for campeão brasileiro, vai estar na Seleção. Eles montaram um espaço gigante na academia Delfim para quem quiser ir treinar, são dois tapetes olímpicos, um negócio absurdo, muito bom o trabalho que estão fazendo. O Beto Leitão pai faz um trabalho na parte da manhã e eu faço um trabalho na parte da tarde e nós dois tomamos conta da parte da Seleção.
Como você vê o crescimento da modalidade no Brasil?
Faltam eventos, aí cai no lance do patrocínio. Quando os patrocínios começarem a andar, o negócio vai pra frente. Precisamos de evento, mas é complicado porque você já entra no negativo, é tudo muito difícil. Conforme as modalidades forem ganhando espaço, as coisas vão acontecendo.
O que acha da inclusão do Submission como esporte estreante nas Olimpíadas de 2016? Acha possível?
Com certeza. As federações estão tentando. Acho que o caminho mais fácil é o Grappling, porque permite a participação de todas as lutas agarradas e é uma obrigação de todas as confederações de lutas terem o Beach Wrestling e o Grappling, o que facilita a popularização do esporte e a própria estrutura. Acho que o Grappling é o que mais tem chances, pela legalidade da coisa. As federações e confederações estão montadas, juntamente com o Bolsa Atleta, e acredito que esse seja o caminho mais fácil.
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