MMASWISSNEWS.COM: Pedro Silveira and Tim Sylvia’s blue belt

By Eduardo Ferreira

Photo release

Pejor’s leader, Pedro Silveira debuted on the national rings on the end of 2009 and, back to the United States, focused on the team’s growth. On the last belt exam, which occurred last this week, Pedro gave the heavyweight’s blue belt to Tim Sylvia, UFC’s former champion. “Today Tim Sylvia is great on the ground. Because he comes from standing fights, the time was needed for him to incorporate the essence of Jiu-Jitsu”, said the black belt, who commented the evolution of the heavyweight on the soft art, reminded the beginning of his career, the other champions with whom he trained and revealed he can join another MMA even on the U.S..

When did you started working with Tim Sylvia?

I started training with Tim Sylvia before his fight against Fedor on the first edition of Affliction.

What do you think of his evolving on the ground?

Today Tim Sylvia is great on the ground. Since he’s a very heavy and tall athlete, it takes some time for him to find the balance between the standing part and the Jiu-Jitsu’s techniques. Because he comes from standing fights, the time was needed for him to incorporate the essence of Jiu-Jitsu

He did not do good on the ground, as against Minotauro and Fedor…

After a few defeats on the ground professor Rodrigo Uzeda and I started to develop a training strategy to build a solid way for him to use the Jiu-Jitsu at the gym, training on the cloth and in his MMA’s fights. It was a team work. Now he keeps on training even when I’m in Brazil, with our bob John Gutta, on MFS (Militich Fight System), or with Rodrigo Uzeda on our gym in Iowa (Howkay Brazilian Jiu-Jitsu Club).

Who else did you teach?

I’ve trained a lot of the tops Brazilian fighters and others abroad. On Brazil I started training Zeilton Rodrigues (Nenzão) along with a team of professors, and a lot of other athletes who are doing a fine work on the national scene. Overseas, I trained names as Jens Pulver, UFC’s former champion on the lightweight category, and we fought for the belt against Urijah Faber, a fight decided on the judges round card after five rounds.

I also trained Ben Rothwell, IFL’s cham, Affliction’s fighter and current UFC fighter. I trained LC Davis, who has fought on IFL and Affliction and now is doing a hell of a good work on the WEC. Mike Ciesnolevicz too, who fought on IFL and UFC. At last I trained the great trainer, and for those who don’t know, the first UFC’s champion, defending his title several times, the middleweight Pat Miletich for his last Adrenaline’s fight, where he fought against the experienced Thomas Danny, and with 44 years-old returned to the MMA’s scene, winning the fight on the second round. I had about 50 pupils on one of the greatest American competitions (NAGA) and still could help my friends, pupils of Carson Gracie Junior, André Madiz and Daniel Wanderley, to conquest tue NAGA’s belt. There were two very deserved victories.

How did you begin your career on MMA?

My career on MMA had it begin on United Stated, because I managed to associate my career as a coach and a fighter. On my first fight, when I was 18, I confronted the really tough Jeff Curran, a fighter with over 50 fights on his cartel. I lost because of my lack of experience, but I leraned a lot from that fight. Later I fought twice more, winning by submission, and decided to fight in Brazil. I fought on WOCS 6 on December of 2009 against the great fighter Udson Rocha and it was an international level fight, since the technical difficulty was high because we both were Jiu-Jitsu’s black belt and it was a real standing battle. Thank God I managed to make a knockout on the second round. Fighting in Brazil, for me, was wonderful, because of the adrenalin caused by the family, pupil and friend’s presence and to know they are watching you reminded me of the old times when I did a career on Judo, Jiu-Jitsu and Submission Grappling, with over 200 competitions. I’m almost signing up a contract with a great American event, but if it doesn’t work, I’ll come back to Brazil.

What are your plans for the future?

My plans for this year are to conciliate my work as a coach, fighter and to invest some time on my gym, Pejor, in Rio de Janeiro, where there is a barn of champions, and dedicate my extra time to take care of my family, which means everything to me, because if it’s not all connected, I can’t organize my life and conclude my goals.

Do you want to leave a message?

I would like to thank my sponsors, the security company Invernada, Chinezinho spices, Subcoulture MMA, Natural Quality, and a big huf for TATAME Magazine, which provides us all of the news from the fight’s world.

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Pedro Silveira e a faixa azul de Tim Sylvia

Por Eduardo Ferreira

Fotos divulgação

Líder da Pejor, Pedro Silveira estreou nos ringues nacionais no final do ano passado e, de volta aos Estados Unidos, se concentrou no crescimento da equipe. No último exame de faixa, realizado esta semana, Pedro e Rodrigo Uzeda deram a faixa azul ao peso pesado Tim Sylvia, ex-campeão do UFC. “Hoje em dia o Tim Sylvia tem um chão muito bom. Por ser oriundo de lutas em pé, o tempo era necessário até que ele incorporasse a essência do Jiu-Jitsu”, afirmou o faixa-preta, que comentou a evolução do peso pesado na arte suave, relembrou o início de sua carreira, os outros campeões com quem treinou, e revelou que pode pintar em outro evento de MMA nos Estados Unidos.

Quando você começou a trabalhar com o Tim Sylvia?

Comecei a treinar o Tim Sylvia antes de sua luta com Fedor na primeira edição do Affliction.

Como você avalia a evolução dele no chão?

Hoje em dia o Tim Sylvia tem um chão muito bom. Por ser um atleta muito pesado e longo demora um tempo até achar o ponto onde ele encontre o equilíbrio necessário para utilizar os movimentos do Jiu-Jitsu. Por ser oriundo de lutas em pé, o tempo era necessário até que ele incorporasse a essência do Jiu-Jitsu.

Ele não se deu bem muitas vezes no chão, como contra o Minotauro e o Fedor...

Após algumas derrotas no chão eu e o professor Rodrigo Uzeda começamos a desenvolver uma estratégia de treinamento para construir de forma sólida um Jiu-Jitsu que ele pudesse utilizar tanto na academia, treinando de pano, quanto em suas lutas de MMA. Foi um trabalho de equipe. Hoje ele continua treinando mesmo quando estou no Brasil, com nosso aluno John Gutta, na MFS (Militich Fight System), ou com o Rodrigo Uzeda na nossa academia em Iowa (Howkay Brazilian Jiu-Jitsu Club).

Quem mais você já treinou?

Treinei muitos lutadores de ponta no Brasil e no exterior. No Brasil comecei treinando o Zeilton Rodrigues (Nenzão) junto com uma equipe de outros professores, e muitos outros atletas que estão despontando no cenário nacional. No exterior, treinei grandes nomes como Jens Pulver, ex-campeão lightweight do UFC, e chegamos a lutar pelo cinturão contra o Urijah Faber, uma luta que foi para a decisão dos juízes depois de cinco rounds.

Treinei também Ben Rothwell, campeão da IFL, lutador do Affliction e agora no UFC. Treinei o LC Davis, que já lutou IFL, Affliction e agora está fazendo um grande trabalho no WEC. Também Mike Ciesnolevicz, que também lutou IFL e UFC. Por último treinei o grande treinador, e para quem não sabe o primeiro campeão mundial do UFC, tendo feito várias defesas de titulo, peso médio, o Pat Miletich para sua ultima luta no Adrenaline, onde ele lutou com o experiente Thomas Danny, e aos 44 anos retornou ao cenário do MMA ganhando a luta no segundo round. Estive com cerca de 50 alunos numa das maiores competições dos Estados Unidos (NAGA) e ainda pude ajudar meus amigos alunos de Carson Gracie Junior, André Madiz e Daniel Wanderley, a conquistarem o cinturão no NAGA. Foram duas vitorias mais que merecidas.

Como você começou sua carreira no MMA?

Minha carreira no Vale-Tudo teve início nos Estados Unidos, pois consegui associar minha carreira como treinador e lutador. Na minha primeira luta, aos 18 anos, enfrentei o duríssimo Jeff Curran, lutador que tem mais de 50 lutas no cartel. Perdi pela falta de experiência, mas foi uma luta que muito me ensinou. Depois fiz mais duas lutas, vencendo por finalização, e resolvi estrear no Brasil. Lutei no WOCS 6 em dezembro de 2009 contra o grande lutador Udson Rocha e foi uma luta de nível internacional, pois a dificuldade técnica foi muito grande afinal éramos dois faixas-pretas de Jiu-Jitsu travando uma verdadeira batalha em pé. Graças a Deus fui feliz e consegui um nocaute no segundo round. Lutar no Brasil, pra mim, foi maravilhoso, pois a adrenalina de saber que sua família, seus alunos e seus amigos estão te assistindo me relembrou os velhos tempos em que fiz minha carreira no Judô, Jiu-Jitsu e Submission Grappling, com mais de 200 competições. Estou quase fechando contrato com um grande evento americano, mas se não vingar voltarei a lutar no Brasil.

Quais são os seus planos para o futuro?

Meus planos para este ano são de conciliar meus trabalhos como treinador, lutador, investir mais tempo na minha academia Pejor, no Rio de Janeiro, onde há um celeiro de campeões, e dedicar meu tempo a cuidar da minha família, que significa tudo para mim, pois se estes lados não estiverem conectados, não tem como se organizar para concluir seus objetivos.

Quer deixar algum recado?

Gostaria de agradecer aos meus patrocinadores, empresa de segurança Invernada, Chinezinho condimentos, Subcoulture MMA, Natural Quality, meu mestre Carlos Henrique, que sempre acreditou em mim, e um grande abraço à Revista TATAME, que nos proporciona que nos atualizemos com tudo que rola no mundo da luta. Osss!