EM PORTUGUÊS - Chiquerim luta Shooto BR de olho no Japão

Por Eduardo Ferreira

Foto Eduardo Ferreira

Dono de um expressivo cartel de 35 lutas de MMA, sendo apenas três derrotas, e dono do cinturão até 70kg do Shooto Sul-Americano, Willamy Chiquerim se prepara para uma maratona. No dia 27 de agosto, o cearense encara o holandês Vincent Latoel (Golden Glory) no Shooto Brasil 13 e um mês depois, no dia 27 de outubro, Chiquerim irá disputar o cinturão mundial da categoria contra o duríssimo Takashi Nakakura. Em visita ao quartel general da Nova União, encontramos Chiquerim treinando com nomes como José Aldo, Wagnney Fabiano, Leonardo Santos, Marlon Sandro, Hacran Dias, entre outros, e aproveitamos para bater um papo com o casca-grossa. Confira abaixo.

Como surgiu a oportunidade de treinar na Nova União?

Eu já tinha vontade de estar nessa equipe, que é uma das melhores do mundo no MMA e no Jiu-Jitsu. Tinha uma vontade muito grande de estar aqui, faltava só o contato para fechar e concretizar, meu empresário tem um bom contato com o Dedé (Pederneiras), eles são grandes amigos, aí surgiu a oportunidade de treinar aqui, agora é a família Nocaute e Nova União.

Como está a preparação para a luta no Shooto Brasil?

Venho treinando bem, minha maior dificuldade hoje em dia é o peso, vou estar baixando de 82kg para 70kg, agora faltam sete quilos, estou na correria, fazendo uma preparação física e um treinamento forte, aqui o treinamento é o dia inteiro, não tem outra coisa para fazer, é só o profissional. Espero fazer uma boa luta contra o holandês Vicent Latoel, da Golden Glory, que é um striker. Venho treinando muito em pé para essa luta. Quero voltar as minhas origens, antes minhas lutas eram só nocautes, agora é só finalização. Depois dessa luta que venha o cinturão mundial, dia 4 de outubro, contra o Takashi.

E o japonês, você sabe como é o jogo dele?

Não é muito diferente do holandês, ele é bom na trocação, tem um queixo duro, uma mão pesada, ele lutou recentemente no evento que eu lutei lá no Japão, pegou o Takanari Gomi, foi uma luta boa até o primeiro round, até o Gomi acertar, porque quando a mão do Gomi entra, sabe como é né? (risos). Mas foi uma boa luta, dura e espero fazer uma ótima luta também contra ele, cada jogo é um jogo, uns encaixam com seu adversário, outros não. Inclusive esperava essa luta contra o Takanori Gomi, mas ele está lutando nos Estados Unidos... Seria bom para mim uma luta com o Gomi porque ele tem nome, eu ia me amarrar em lutar com ele. Meu objetivo, depois dessas lutas, é partir para o Sengoku ou Dream ou então WEC.

Está com quantas lutas no cartel? Gostaria de revanche nas lutas que perdeu?

Eu tenho 35 lutas de MMA e apenas três derrotas. Não, a vida segue, faz tempo, tem dois anos que eu não perco, estou com sete ou oito lutas invicto, o que passou passou, bola pra frente. Inclusive uma das minhas derrotas foi para um atleta que hoje é meu parceiro de treinos (Hacran Dias o venceu na decisão dos juizes no Shooto Brasil 3).

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