By Guilherme Cruz
Photo Josh Hedges
The featherweight Diego Nunes, one of the great Brazilian names on WEC, has a new home. The preparation for the fight against Raphael Assunção, which will happen on June 20 on WEC 49, has been done on Nova União, the team of the current champion of the division, José Aldo. On a quick chat with TATAME, Diego commented the change, talked about the expectations for the fight against another Brazilian and rejected the idea of confronting Aldo, accepting the label of guardian. “Whoever wants to reach the belt has to beat me first”, warns Diego, on the interview you can check below.
What are the expectations for the fight?
Very high… I’m coming from a loss, I’m burned, and I want to make it up. I came here to fulfill all my needs and I’ll go for it.
What are the strong points of Raphael?
Raphael is very versatile, likes to stand a little, has a good ground game, he’s consistent. He has a lot guts, like every Brazilian, we do not give up… I’ll try to submit him, but I’m ready for a war… It’ll be a Brazilian war.
Do you mind confronting other Brazilians?
I’m used to it... it’s the second time I fight a Brazilian, it’ll be another Rafael on my way, but I’m ready to divert from all things that I found in my way (laughs), that won’t disturb me. It’s not nice, we’re Brazilians and we know it’s not easy having the fight as your meal ticket. Every Brazilian wants to travel abroad and beat other guys, but it’s a part of the job. It will be a fight of good neighborliness.
What have you learned with your first loss?
A lot... I usually say that we learn from our wins, but we learn even more with our losses. I wanted the win so badly, but this loss made me stop and analyze a lot of things. To be honest, it took a while for me to put things in their places, I gave up a fight before, but you can be sure that, if I’m here in Nova União it’s because of my loss, and I’m learning a lot more. This loss was a great victory.
Have you already trained with José Aldo on Nova União?
Not yet, we just met on fighting days, when he won the belt. He’s a great person, I can say we have a similar career. I’m a big fan of him, Anderson, Lyoto and Shogun… I really admire them.
And if WEC decides to put you two facing each other for the belt?
This fight won’t happen. I don’t want to fight for the belt on this division, I think of changing to a lighter division in the future. He is my friend now, an extraordinary person… I want to train with him, and whoever wants to reach the belt has to beat me first.
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Diego no WEC: “Será uma guerra brasileira”
Por Guilherme Cruz
Foto Josh Hedges
O peso pena Diego Nunes, um dos grandes nomes brasileiros no WEC, está de casa nova. A preparação para a luta contra Raphael Assunção, que acontece no dia 20 de junho no WEC 49, está sendo feita na Nova União, equipe do atual campeão da categoria, José Aldo. Num rápido bate-papo com a TATAME, Diego comentou a mudança, falou das expectativas para a luta contra o compatriota e rejeitou a ideia de enfrentar Aldo, aceitando o rótulo de guardião. “Quem quiser alcançar o cinturão vai ter que passar por mim”, avisa Diego, na entrevista abaixo.
Qual a expectativa para a luta?
Das melhores... Estou vindo de derrota, estou queimado, então quero me recuperar. Vim para cá para suprir o máximo das necessidades e vou para cima com tudo.
Quais os pontos fortes do Raphael?
O Raphael é bem versátil, troca um pouco em pé e tem um chão legal, consistente. Ele é um cara raçudo como todo brasileiro, não desiste... Vou para tentar finalizar a luta, mas estou pronto para uma guerra... Será uma guerra brasileira.
Você se incomoda por enfrentar compatriotas?
Digamos que já é um costume... É a segunda vez que luto com brasileiros, é mais um Rafael no meu caminho, mas estou pronto para desviar bem das pedras (risos), isso não vai me atrapalhar. É chato, somos brasileiros e sabemos como é difícil viver de luta. Todo brasileiro quer ir lá pra fora e derrotar gringos, mas faz parte. Vai ser uma briga de boa vizinhança.
O que você aprendeu com a sua primeira derrota na carreira?
Muito... Eu costumo dizer que a gente aprende com as vitórias, mas aprende ainda mais com as derrotas. Eu tinha muita sede de vitória, mas essa derrota me fez analisar muita coisa. Vou ser sincero, demorei a colocar a minha vida no lugar, deixei de lutar antes, mas pode ter certeza que se estou aqui na Nova União foi graças a essa derrota, estou aprendendo muito mais. Essa derrota foi uma grande vitória.
Você já treinou com o José Aldo na Nova União?
Ainda não, só nos encontramos mesmo no dia da luta, quando ele ganhou o cinturão. Ele é uma grande pessoa, posso dizer que a gente trilhou uma carreira meio parecida. Sou um grande fã dele, assim como do Anderson, Lyoto, Shogun... O admiro bastante.
E se o WEC decidir casar uma luta entre vocês pelo cinturão?
Essa luta não vai acontecer. Não tenho mais vontade de almejar o cinturão nessa categoria, penso em talvez descer de peso no futuro. Ele é meu amigo agora, uma pessoa extraordinária... Quero treinar junto com ele, e quem quiser almejar o cinturão vai ter que passar por mim primeiro.
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