Photo Guilherme Cruz
The life of those who try to live from MMA fights in Brazil is not easy. A great example is Henrique Mello. Champion of Fury GP, the fighter was away from rings for almost a year because of an injury but won his second fight in a row since the return in November. This weekend, the “victim” was Aloísio Dado, who gave up on an arm lock inside a triangle.
“My intention was to define the fight standing up, but in the end my knee moved and I couldn’t give up, because I was fine on fight. I had to use Jiu-Jitsu that I train with Ricardo and Bruno Bastos, Claudinho and Jacaré”, tells Henrique, who faced his first opponent before the event.
Splited between train and work on Comlurb, cutting threes everyday, Henrique shows will in front of his bosses. “The guys from Comlurb doesn’t believe me. On the last event I fought I had to work and they didn’t set me free”, tells the though guy supported by Thales Leites.
“Thales believed on me, and, even without training, I could give my show that was this fight. I congratulate Dado, who preserved the fight and dind’t gave me the victory. I wish allt he luck to him”. With 14 fights in less than four years, the fighter tells that he tough about leaving the sport.
“When I stand a lot of time without fighting I think about give up, and I had a promise to go to fight overseas after Fury and wasn’t closed. The sponsorships are not high here and I have three kids and a wife”, sorrows. “There’s no way to keep a house only with Comlurb’s money, so I have to be on championships. God always gives me the winning, not by merit but form y faith”, finished the champion
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Henrique Mello: da Comlurb para o octagon
Foto Guilherme Cruz
A vida de quem vive de MMA no Brasil não é fácil. Um grande exemplo disso é Henrique Mello. Campeão do GP do Fury, o casca-grossa ficou quase um ano afastado dos ringues devido a uma lesão, mas já venceu sua segunda luta consecutiva desde o retorno, em novembro passado. Neste final de semana, a “vítima” foi Aloísio Dado, que deu os três tapinhas num arm-lock de dentro do triângulo.
“Minha intenção era ter definido a luta em pé, sendo que logo no finalzinho meu joelho direito saiu do lugar e eu não poderia desistir ali, porque eu estava bem na luta. Tive que usar o Jiu-Jitsu que eu treino com o Ricardo e o Bruno Bastos, Claudinho e Jacaré”, conta Henrique, que enfrentou seu primeiro adversário antes mesmo do evento.
Dividindo o dia entre as horas de treino e o trabalho como podador de árvore na Comlurb, Henrique mostra vontade de sobra diante da desconfiança dos patrões. “Os caras da Comlurb não acreditam em mim, não me deixam. No último evento que lutei, tive que faltar o serviço e eles me deram falta. Eles não acreditam em mim, sempre querem me esculachar, mas eu deixo na mão de Deus”, conta o casca-grossa, que teve a aposta de Thales Leites.
“Thales acreditou no meu potencial e, mesmo sem treinar, pude dar um show que foi essa luta. Dou os parabéns ao Dado, que preservou muito a luta, não tive a vitória de mão beijada. Gostei muito e desejo toda sorte do mundo a ele”. Com 14 lutas em menos de quatro anos, o lutador conta que já pensou em largar o esporte.
“Quando fico muito tempo sem lutar penso em desistir, e eu tive uma promessa de ir lá pra fora lutar depois do Fury e não foi concretizado. Isso deixa o lutador muito abalado, porque as bolsas aqui não são muito valorizadas e eu tenho três filhos e uma mulher para sustentar”, lamenta. “Manter uma casa e só com o dinheiro da Comlurb não dá, então tenho que botar a cara nos campeonatos. Mas Deus sempre me dá a vitória, não por merecimento, mas pela minha fé”, finalizou o campeão.
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